Ontem, Marcos Rogério já havia anunciado que não participaria da votação na CCJ. Em seu lugar deve entrar Pauderney Avelino (DEM-AM) ou Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
Na apresentação da defesa, Nobre insistiu que há uma série de erros no processo de seu cliente. Ele voltou a dizer que Cunha não tem conta no exterior e não poderia declarar no Imposto de Renda uma conta que não possui. "Estamos no exercício da defesa, da sobrevivência política de um homem", disse.
Na avaliação de Nobre, os deputados estão acolhendo argumentos que são contra o regimento da Casa pelo fato de o nome de Cunha estar "impresso na capa do processo". Para ele, os encaminhamentos seriam diferentes se o julgamento fosse de outro deputado. "Se decidir desta forma, no fundo o que estará se fazendo é um linchamento", afirmou.