[SAIBAMAIS]Rosso deve ter como principal rival o deputado Rodrigo Maia (DEM-DF), que, nos bastidores, pode contar até com o apoio de partidos de esquerda, como o PT. ;Não é fácil entender uma aliança entre o PT e o DEM;, disse Rosso.
O líder do PSD na Casa acredita que as eleições serão uma disputa difícil, com a participação de pelo menos 15 concorrentes. Como o PMDB deve lançar candidato e haverá outros nomes do chamado Centrão, Rosso sabe que não terá o apoio oficial do presidente Michel Temer. Ainda assim, o parlamentar promete fidelidade ao Executivo. ;Serei um aliado do presidente Michel Temer;, assegura.
Ele destacou, no entanto, que a quantidade de candidatos da base não significa um racha. ;Isso não mostra um racha. O racha depende muito da atitude de cada candidato;, ponderou. Rosso defendeu que a Casa precisa retomar o ritmo de trabalho e tocar pautas propostas por Temer. ;A governabilidade precisa ser garantida. O governo Temer tem colocado sementes importantes que precisam ser trabalhadas;, disse.
O deputado tem experiência como interino, já que foi eleito governador tampão do Distrito Federal em 2010, depois da Operação Caixa de Pandora. Ele garante que seguirá a mesma linha, adotada à época, de continuidade. O representante do PSD garantiu inicialmente que só seria candidato se houvesse consenso. Mesmo com o racha na base aliada, ele optou por participar da disputa. Segundo Rosso, ele aguardou a chegada da mulher, Karina, que havia viajado com os filhos do casal, para tomar a decisão e fazer o anúncio.