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Após renúncia da presidência, Cunha tenta manobra para garantir mandato

Com o pedido, a sessão da comissão marcada para a segunda-feira (8/7), na qual deveria ser votado parecer sobre o recurso, foi adiada para terça-feira, mesmo dia marcado para a eleição do novo presidente da Câmara



Na petição protocolada ontem, o deputado afastado diz que o exercício do cargo foi uma das razões de aprovação do pedido de cassação e que agora as circunstâncias mudaram, já que ele volta a ser apenas um deputado.

Aliado de Cunha, o presidente da CCJ, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), justificou o adiamento da sessão pela necessidade de obter mais tempo para analisar o aditamento. "Queremos evitar nulidade."

Logo após a renúncia, parlamentares avaliaram que a decisão de Cunha poderia sensibilizar membros da CCJ a votar a favor do parecer de Ronaldo Fonseca (PROS-DF) - que acatou um dos itens do recurso -, o que faria o processo voltar ao Conselho de Ética "A Casa tem que entender como um gesto positivo", disse o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), outro aliado de Cunha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.