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A prisão, na manhã de ontem, do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi um baque nos ânimos da bancada petista na comissão do Impeachment e pode sepultar de vez a possibilidade de a presidente afastada Dilma Rousseff defender-se pessoalmente na Casa em 5 de julho.
[SAIBAMAIS]As chances de Dilma se defender, agora, diminuíram drasticamente, pois Gleisi é muito ligada à presidente afastada. ;A prisão de ontem tira o debate da corrupção das estatais e joga no primeiro escalão de Dilma;, lamentou um integrante da bancada de senadores. Além disso, ela ocorre em um momento em que, nas palavras de um filiado da legenda, o PT começava a ganhar fôlego na batalha contra o governo interino. ;Agora, voltamos para as cordas;, disse o aliado. Em público, contudo, seja por meio de nota oficial ou em discursos, os petistas mantêm o tom elevado das críticas e ataques.
Integrante da tropa de choque dilmista, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) chamou de ;violência; a operação na casa da senadora petista. ;Foi um espetáculo para constranger a senadora Gleisi e prejudicar a defesa da presidente Dilma. Mas não vão conseguir;, disse ele, alegando não haver razões para a prisão preventiva de Bernardo. ;Cai num momento para tentar desviar esse foco. Estamos estranhando muito o timing dessa operação;, disse ele.
Na avaliação do advogado da presidente Dilma Rousseff e ex-advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, a operação não interfere na defesa da presidente. ;É evidente que os fatos que estão sendo objeto desta investigação não têm nada a ver com os fatos discutidos na comissão, absolutamente nada a ver;, disse. Ele afirmou ainda que a petista voltará ao colegiado. ;A senadora Gleisi é uma senadora combativa, competente, séria e acho que vai continuar exercendo o seu papel;, completou.
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