O presidente em exercício lembrou a renegociação da dívida dos Estados, afirmou que o acordo foi "uma grande festa federativa" e que a contrapartida de os Estados se enquadrem na questão do teto de gastos era fundamental, pois alguns estão em "situação dificílima, alguns quase quebrados". "Temos a convicção absoluta de que não basta que a União corte gastos. É preciso entusiasmar Estados", disse. Temer afirmou que na repactuação federativa chegará o momento de tratar da reforma tributária.
Ele aproveitou a cerimônia para exaltar o apoio do Congresso a matérias importantes para o governo. "Temos trabalhado com muita intensidade e quero fazer mais uma vez uma homenagem ao Congresso Nacional, que temos uma base parlamentar muito sólida " O presidente em exercício disse ainda que esforço conjunto entre Executivo e Legislativo "é tentativa de sair da crise". "O Congresso Nacional está irmanado com o governo e devemos trabalhar para tirar o País da crise", disse. "Vamos sair da crise, não temos a menor dúvida. Temos muito mais a fazer e precisamos contar com o apoio de todos", emendou.
Sanções
Temer destacou a rapidez de aprovação do projeto das estatais e disse que foi um gesto "altamente moralizador" e afirmou que deve sancioná-la em breve. "A Câmara votou na semana passada e ontem o Senado de igual maneira e já está aqui para a sanção", disse, sem confirmar se assinará a medida ainda hoje.
Temer anunciou que amanhã, às 11 horas, vai fazer uma cerimônia solene para sancionar um projeto de lei que regula o processo e o julgamento do mandado de injunção, ação que cobra do poder público a regulamentação de direitos e garantias individuais.
Elogios
Temer afirmou que já conhece há muito tempo Rabello de Castro e que acredita que sua qualificação "ultrapassa as eventuais limitações de um cargo de presidente do IBGE". "Tenho certeza que ele fará um belíssimo trabalho", disse. A solenidade foi fechada, mas transmitida pela TV NBR.