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Wagner: 'Nunca houve oferecimento de apoio do PT a Cunha, nem nunca haverá'

Em nota, o ex-ministro diz que "ocorreram encontros para tratar da relação entre Executivo e Legislativo e da pauta de votações", mas não houve "oferecimento de apoio do PT a Cunha"


O ex-ministro da Casa Civil da presidente afastada Dilma Rousseff, Jaques Wagner (PT-BA), reagiu nesta terça (21/6) às acusações do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, que, em entrevista coletiva, disse ter sido procurado por ele para oferecer um acordo a fim de barrar o impeachment.

Em nota, Wagner diz que "ocorreram encontros para tratar da relação entre Executivo e Legislativo e da pauta de votações", mas não houve "oferecimento de apoio do PT a Cunha".


Na entrevista, pela manhã, Cunha disse que Wagner ofereceu a ele, em pelo menos três encontros, os votos a seu favor dos três integrantes titulares do PT no Conselho de Ética em troca de o peemedebista não aceitar o pedido de impeachment. Segundo Cunha, Wagner chegou a fazer uma oferta para não incluir a mulher e a filha do peemedebista na discussão do processo de cassação do qual é alvo na Câmara.

O presidente afastado da Câmara afirmou que Wagner também chegou a oferecer a ele o controle sobre o presidente do Conselho de Ética da Casa, deputado José Carlos Araújo (PR-BA).

Em nota, Jaques Wagner diz que "mais uma vez Eduardo Cunha mente para se fazer de vítima. Ocorreram encontros para tratar da relação entre Executivo e Legislativo e da pauta de votações. Nunca houve oferecimento de apoio do PT a Cunha nem nunca haverá "