E o partido?O meu partido também foi acusado na pessoa do presidente licenciado, o doutor Marcos Pereira, como se ele não tivesse capacidade alguma de ocupar o cargo de ministro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), como se não tivesse a bancada dos 22 deputados da bancada. Ele precisava do meu voto para ser ministro. Quem foi que plantou isso? Ficou feio, todo mundo caiu do cavalo e agora a Tia Eron é consagrada, avançam e depois precisam morder a língua. Espero que isso sirva de lição do que não se deve fazer.
Por isso a senhora se fechou?Era necessário, importante. Eu não sou estrela, por que eu quero brilhar? Por que querem me fazer de artista? Não sou dada a esse assédio. Tenho que vir trabalhar. Tem quem goste de fazer do conselho bandeira política. Não é a minha proposta. Eu tenho um trabalho, tenho causas, compromissos, resultados que eu preciso dar e que não é em cima do conselho de ética, em detrimento da vida de A ou de B. É a capacidade de poder olhar aqui nos seus olhos, de poder andar livremente. E se fosse o contrário? De eu ter que absolvê-lo? Faria. Se prova não tivesse. Se não houvesse a fundamentação jurídica.
Mesmo com toda essa pressão?Deus me livre de brigar com a minha consciência. Não dormiria mais. Consciência é um negócio muito maior do que essa pressão. A opinião não me parece ser razoável para construir um juízo justo, mas a consciência sim.
Eduardo Cunha lhe procurou?Se eu dissesse que procurou, estaria cometendo uma injustiça. Respeitoso, assim como os outros colegas que estavam buscando a sua cassação. O que acontecia ali no conselho foi muita angústia, muita ansiedade. É pesaroso, porque o que você planta, você colhe. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. É a lei natural da vida. O jogo é pesado para todos os lados. O Conselho de Ética não é para aquele que não aguenta descer para o play. É lugar de gente grande.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar,
clique aqui.