A decisão de Renan de não postergar mais o depoimento aconteceu na mesma semana em que veio à tona a existência de um pedido de prisão contra ele, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente José Sarney. O pleito, enviado ao Supremo pela Procuradoria-Geral da República, foi negado pelo relator da Lava-Jato na Corte, Teori Zavascki.
Renan é alvo de 12 inquéritos no Supremo, nove deles relativos ao esquema de corrupção que atuava na Petrobras. A assessoria de imprensa do peemedebista nega o envolvimento dele no caso e diz que o presidente do Senado, "como maior interessado, resolveu antecipar o depoimento" à Polícia Federal.