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Presidente do STF nega prazo maior para defesa de Dilma Rousseff

Para Lewandowski, o recurso da petista perdeu o objeto depois que a comissão especial que analisa o processo voltou atrás e manteve os 15 dias de prazo para as alegações finais da petista



A possibilidade de o processo se prolongar desagrada aos aliados do presidente em exercício Michel Temer, que busca acelerar a conclusão do impeachment. Há apreensão de que os desdobramentos da Operação Lava-Jato fragilizem ainda mais o seu governo e façam senadores mudarem de posição sobre o afastamento da petista.

Recursos
Cabe a Lewandowski, como presidente do processo de impeachment no Senado, analisar os recursos propostos durante os trabalhos da comissão especial. Nesta segunda, ele negou um pedido do PT que tentava suspender a reunião do colegiado convocada para as 16h.

Ainda está sobre a mesa do presidente do STF um recurso apresentado pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). O líder do governo no Senado pede para que seja reduzido para 16 o número de testemunhas a favor de Dilma no processo.

Nesta segunda-feira, a própria defesa da presidente afastada apresentou um requerimento à comissão para diminuir de 50 para 32 a quantidade de pessoas que deve esclarecer a denúncia contra a petista.