[SAIBAMAIS]Temer destacou ainda que os escolhidos são pessoas capacitadas tecnicamente e que suas decisões visam construir um estado eficiente. "Não existe no Brasil espaço para Estado inchado e ineficiente", afirmou. Citando o lema de seu governo "ordem e progresso", Temer disse que o estado precisa oferecer oportunidades para o progresso e empreendedorismo e ser pautado na ideia da ordem.
De acordo com o presidente em exercício, apenas com um estado eficiente é que as conquistas sociais podem realmente ser duradouras. "O Estado que queremos não é grande nem pequeno, não é máximo nem mínimo, é eficiente e suficiente" afirmou.
Além de Parente, tomaram posse na cerimônia de hoje o ex-ministro Gilberto Occhi na Caixa Econômica Federal; Maria Silva Bastos Marques, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Paulo Caffarelli, no Banco do Brasil; e Ernesto Lozardo, no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Ao elogiar os executivos, Temer afirmou que Maria Silva à frente do BNDES lhe dá "enorme tranquilidade". O presidente em exercício também destacou a trajetória dos outros nomeados e disse que confia em cada um "para essa etapa decisiva da vida nacional".
Crise
Temer usou seu tempo para fazer balanço dos primeiros dias do seu governo interino e ressaltar o "cenário" em que encontrou o País, depois do afastamento da presidente Dilma Rousseff. O País se encontra mergulhado em uma das grandes crises de sua história Problemas ocasionados por erros comprometeram a governabilidade e a qualidade de nossa gente", discursou Temer. Em seguida, citou que o desemprego já atinge mais de 11 milhões de pessoas, disse que a inflação ainda inspira vigilância e lembrou que o déficit estimado em R$ 96 bilhões pelo governo anterior na revisão da equipe do ministro Henrique Meirelles ultrapassou a marca de R$ 170 bilhões.
"Tenho a mais absoluta convicção de que é possível reverter esse quadro, retomar a confiança e o crescimento", afirmou. Temer disse que conta dia a dia do seu governo e que pode dizer que já apresentou ao País uma "agenda construtiva". O presidente em exercício listou como pontos dessa agenda redução no número de ministérios e a aprovação pelo Congresso da nova meta fiscal. Ele agradeceu aos parlamentares da base aliada pela primeira "vitória" do governo.