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PT quer usar gravação de Jucá na segunda fase do processo de impeachment

O objetivo é alegar que há vício no processo de impeachment, à semelhança do que foi feito quando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi afastado do cargo pelo Supremo sob o argumento de desvio de finalidade na função



Nessa etapa, os petistas querem trazer o diálogo entre o senador Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. O objetivo é alegar que há vício no processo de impeachment, à semelhança do que foi feito quando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi afastado do cargo pelo Supremo sob o argumento de desvio de finalidade na função.

Da mesma forma, os petistas querem fazer uma correlação da atuação de Jucá, que foi um dos principais articuladores do processo de impeachment, com desvio de finalidade. "Ele fala na conversa que é preciso trocar o governo, fazer o impeachment. Mas ele não fala ali sobre pedaladas, sobre créditos suplementares. O argumento é parar a Lava Jato", disse o petistas Lindbergh Farias (PT-RJ). No diálogo Jucá fala sobre trocar o governo para "estancar" a operação da Polícia Federal.

Na sessão desta quarta-feira (25/5), o presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), recusou o pedido de suspensão dos trabalhos por alegação de vício, considerando a atuação de Jucá. Os petistas querem levar a questão à Procuradoria Geral da República e ao Supremo.

Provas

Além da gravação de Jucá, a defesa da presidente Dilma pedirá documentos relacionados ao Plano Safra para demonstrar que não há autoria de Dilma Rousseff nas chamadas pedaladas, que atrasou repasses do governo ao Banco do Brasil.

A defesa pretende ainda trazer perícias feitas por consultorias externas demonstrando que a edição de créditos suplementares não alterou a meta fiscal, de forma que não haveria então crime de responsabilidade.