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José Dirceu volta a pedir ao STF perdão da pena no mensalão

Dirceu alega ao ministro Luís Roberto Barroso, relator das execuções penais do mensalão no STF, que tem direito ao indulto de Natal assinado pela presidente afastada Dilma Rousseff no ano passado



Os procuradores afirmaram que, "no núcleo político da organização criminosa", Dirceu "ocupava papel de destaque" e foi beneficiário final de valores desviados da Petrobras, além de ser um dos responsáveis pela criação do "complexo esquema criminoso praticado em variadas etapas e que envolveu diversas estruturas de poder, público e privado".

"José Dirceu, em meio à relevância que ostentava no âmbito do Partido dos Trabalhadores, foi o responsável pela indicação e pela nomeação de Renato Duque à Diretoria de Serviços da Petrobras, possibilitando, desde logo, que grande parte de esquema se edificasse", sustenta a Procuradoria da República na denúncia final que levou à condenação do ex-ministro.

Em 2012, no mensalão, o ex-ministro foi condenado a sete anos e 11 meses de reclusão. Quando voltou a ser preso por causa da Lava-Jato, já havia cumprido um quarto da primeira pena em Brasília. O eventual perdão da pena no mensalão, no entanto, não afeta a nova condenação.