No entanto, ressaltou que Genu recebia valores em espécie do esquema de desvios da Petrobras, às vezes de Alberto Youssef, às vezes de empregados do doleiro Carlos Habib Chater, dono do Posto da Torre em Brasília, já condenado na Lava-Jato. Flores contou que há até recibos assinados para comprovar informações prestadas por delatores, como o lobista Fernando Baiano e o doleiro Alberto Youssef.
A participação do empresário Humberto do Amaral Carrilho está relacionada a dois fatos. Ele foi acusado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa de pagar-lhe propina para fazer um terminal de navios no Amazonas. Outra suspeita da PF é que ele estivesse escondendo patrimônio de João Cláudio Genu no exterior.
;Deboche;
Flores considerou a atuação de Genu um verdadeiro ;deboche; à Justiça brasileira pelo fato de receber propinas durante o julgamento do mensalão ; o que, semana passada, causou a condenação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. ;Em época pouco distante, havia um extremo deboche da Justiça criminal brasileira;, disse.
;Esperamos que essa impunidade que antes havia no pensamento criminosos, hoje dê lugar para o mede de ser preso por ter roubado dos cofres públicos e dê lugar para o medo de que a investigação no Brasil é efetiva e que o Pode Judiciário condena e mantém preso quem tem que ser manter preso, como são essas pessoas que cometem reiteradas vezes os mesmos crimes mesmo estando condenados recentemente.;