"Tem que mudar o governo para estancar essa sangria", afirmou o atual ministro do Planejamento a Machado. Tanto Jucá, que tem mandato de senador pelo PMDB de Roraima, quanto Machado, que tinha apoio político do partido para comandar a subsidiária da Petrobras, estão entre os alvos da operação.
A suspeita de aliados do ministro é que a gravação tenha sido feita por Machado, que deve estar negociando um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. O ex-presidente da Transpetro teria passado a procurar líderes do PMDB porque temia que as apurações contra ele fossem enviadas ao juiz Sergio Moro, em Curitiba.