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'Não é possível ter dois pesos e duas medidas', diz Haddad sobre promotor

Segundo o prefeito, a Corregedoria deferiu seu pedido para apurar suposto desvio de conduta de Milani, alegando perseguição política.



[SAIBAMAIS]Nesta quinta-feira(19/5), a Justiça aceitou denúncia feita em dezembro contra o prefeito e três secretários que aponta falhas na destinação da verba das infrações. A juíza Carmen Cristina Fernandez Teijeiro e Oliveira, da 5.; Vara da Fazenda Pública, recebeu ação contra o prefeito e os secretários Jilmar Tatto, de Transportes, e Marcos Cruz e Rogério Ceron, ex e atual titulares da Pasta de Finanças, respectivamente. O valor da ação é de R$ 802,7 milhões.

O argumento dos promotores Marcelo Milani, Nelson Sampaio de Andrade, Wilson Ricardo Tafner e Otávio Ferreira Garcia, que assinam a ação, é que a Prefeitura tenha criado uma "indústria da multa", "elevando consideravelmente o número de registro eletrônico de atuações na cidade, em situações e locais inapropriados". O prefeito disse que todos os outros chefes do Executivo da capital em anos anteriores adotaram a mesma postura e também utilizaram os recursos das multas em melhorias no transporte público.

"Esses investimentos em mobilidade vem sendo feitos por todas as administrações na cidade de São Paulo desde tempos imemoriais. Todos os prefeitos anteriores fizeram esse tipo de investimento. Então, causa estranheza por que agora essa mudança de entendimento", afirmou. Haddad defendeu a aplicação dos recursos das autuações em terminais, calçadas e ciclovias.