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Ação popular pede fim de 'regalias' a Eduardo Cunha após afastamento

Movida pelo advogado Ricardo Amin Nacle, a ação aponta que "não há o menor sentido jurídico" em manter os benefícios de presidente da Casa ao parlamentar afastado



A ação foi protocolada na segunda-feira (16/5), e o pedido será analisado pela 6; Vara Cível da Justiça Federal em São Paulo. Os benefícios foram concedidos por decisão da Mesa Diretora da Câmara uma semana após o Supremo Tribunal Federal determinar a suspensão do mandato parlamentar de Cunha. Ficou decidido que Cunha terá o mesmo tratamento dado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), à presidente afastada no último dia 12, Dilma Rousseff.

O ato da presidência estabelece que Cunha terá direito também a salário integral de R$ 33.763,00 e verba de gabinete. Diferente da petista, afastada temporariamente devido ao processo de impeachment contra ela aberto pelo Senado, Cunha perdeu o cargo e está com o mandato suspenso por decisão unânime do Supremo Tribunal Federal.

No dia 5 de maio a Corte determinou a punição ao peemedebista ao analisar um pedido feito pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, que acusava Cunha de usar o cargo para prejudicar as investigações da Lava Jato e o processo de cassação contra ele na Câmara.