Ontem, foi a vez do ministro da Saúde, Ricardo Barros, escorregar nas próprias palavras e ter que correr para corrigir o estrago. Ex-relator do Orçamento, Barros disse que não havia condições orçamentárias de assegurar a saúde universal e gratuita, como prevê a Constituição. Antes do meio-dia, desmentiu as próprias declarações e afirmou que, na verdade, tinha feito menção aos gastos com a Previdência.
;Isso é que dá querer chegar com muito gás. As pessoas acabam se atropelando nas próprias palavras;, disse um líder da base aliada, reconhecendo que o atual governo está com dificuldades de ajustar o discurso. ;Esse talvez seja um dos grandes problemas de governos que chegam ao poder sem terem sido eleitos. Se você está numa campanha, o discurso vai sendo testado e regulado, internamente e com a população. Os candidatos são eleitos com um programa de governo;, completou outro parlamentar, também alinhado com o Palácio do Planalto.
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