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Pensando nas eleições, aliados de Cunha cogitam deixar Conselho de Ética

Recentemente, o deputado Cacá Leão (PP-BA) teria visitado Cunha na residência oficial da presidência da Casa para informá-lo de que abriria mão de sua vaga como titular


Integrante da tropa de choque de Cunha, Manoel Júnior (PMDB-PB) também vai anunciar em breve a sua saída do Conselho. Apesar de ser suplente, Júnior é considerado um dos principais defensores do peemedebista no colegiado. Investigado na Operação Lava Jato, a justificativa de Júnior para deixar o colegiado seria a sua pré-candidatura a prefeito de João Pessoa, que poderia ser prejudicada por Cunha. Ele confirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que vai renunciar, mas disse que é apenas para ter mais tempo na agenda para fazer campanha em sua cidade.

Nesta terça (17/5), depois do depoimento da testemunha arrolada pela defesa de Cunha, o advogado e professor Tadeu de Chiara, deverá ser votado no conselho um parecer sobre a substituição de membros do colegiado. O relatório apresentado por Sandro Alex (PSD-PR) sugere que a vaga decorrente do afastamento de membro titular ou suplente somente se dará pela ocorrência de término de mandato, renúncia, falecimento ou perda de mandato no colegiado. Caso o texto seja aprovado, a vaga só poderá ser preenchida por nova indicação do líder do partido.