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Advogado diz que contas investigadas na Suíça não são de Eduardo Cunha

Ele é o beneficiário, mas não o titular. Não é o contratante%u201D, afirmou o suíço ao admitir que as regras relacionadas aos trustes são complexas



Leis da Suíça

O advogado suíço confirmou, ainda, que é responsável pela defesa de Cunha em seu país e alegou necessidade de manter questões em confidencialidade em função deste exercício, limitando suas respostas, praticamente, a explicar as leis privadas e públicas da Suíça.

Os integrantes do Conselho de Ética, que já ouviram todas as testemunhas de acusação, têm agora até o dia 19 para ouvir o depoimento de pessoas indicadas pelo ex-presidente da Câmara. O professor Tadeu de Chiara e o advogado que atua na Suíça, Lúcio Velo, devem ser ouvidos na próxima semana. Cunha também poderá depor, mas o conselho tentou notificá-lo sobre a possibilidade de um depoimento no dia 18 ou 19, mas o parlamentar não recebeu o documento.

Eduardo Cunha responde a processo por quebra de decoro parlamentar e cassação do mandato em função de representação apresentada contra ele pelo PSOL e pela Rede Sustentabilidade. O peemedebista é alvo de processo de cassação sob acusação de ter mentido à CPI da Petrobras. Em março do ano passado, ele afirmou que não tinha contas no exterior. Posteriormente, documentos do Ministério Público da Suíça apontaram a existência de contas ligadas a Cunha naquele país.