Temer terá menos de 20 dias para promover uma mudança no Orçamento e evitar a paralisação da máquina pública caso assuma o governo nesta quinta (12/5). Até o fim do mês, ele terá de baixar decreto para contingenciar os recursos orçamentários se o Congresso não aprovar a alteração da meta fiscal de 2016.
Um problema a ser administrado por um eventual governo Temer é que, em razão de 2016 ser ano de eleição municipal, os parlamentares tradicionalmente abandonam o Congresso no segundo semestre até a votação de outubro. No máximo, ocorrem semanas de esforço concentrado de votação.
O vice tem algumas medidas que considera necessárias para a volta do crescimento, como a convalidação dos incentivos fiscais concedidos pelos Estados às empresas com o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o uso do regime de concessão para a exploração do pré-sal.