;Implica que a gente avançou muito, mas queremos mais. Queremos que se criminalize a homofobia na mesma tipificação do crime de racismo. Queremos avançar no atendimento da saúde integral da mulher, que não é só parto, gestação e puerpério. É mais que isso. Tem mulheres que são mães e outras que não são. É preciso ter um olhar mais específico para as mulheres idosas, da geração de 60, que ainda estão na ativa ou não. Aquelas que trazem a marca do patriarcado, da exclusão, para que consigam manter sua vida ativa, inclusive s sexualidade ativa;, disse.
Impeachment
Apesar do cenário político conturbado, a secretária ressalta que o evento já estava marcado desde março de 2015. ;Não é uma programação para apoiar a presidenta Dilma, por mais que elas apoiem a presidenta. Há toda uma programação, a primeira ação ocorreu ainda em 2015. O decreto de realização da conferência foi de 30 de março de 2015;, acrescentou.
;É evidente que num cenário político como esse, as mulheres que são extremamente politizadas, vão discutir o tema. Não é crime discutir, não é ilegal. Esse cenário político vem desde a eleição da presidenta Dilma em 2015;, lembrou.
Sobre a situação do país, a ministra disse ainda que teme a possibilidade de um retrocesso nas políticas públicas voltadas para as mulheres. "Acho que temos uma situação no Brasil muito complexa, de possibilidade de quebra da institucionalidade. Mas lutaremos até o fim pela defesa do mandato e pela defesa das conquistas;.