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Politica

Manifestantes do MST bloqueiam rodovias no DF, contra impeachment

Os protestos ocorrem em ao menos três vias, onde o trânsito está bloqueado por galhos, pneus e entulhos em chamas



Outro bloqueio ocorre na BR-020, onde aproximadamente 300 pessoas fazem um protesto na altura do DVO, dentro da região administrativa de Planaltina. A rodovia é a principal saída de quem vem de Sobradinho e de cidades do Entorno, como Formosa (GO). Os dois sentidos da rodovia estão impedidos e o tráfego de veículos está completamente parado. Outro grupo se concentra na BR-060, que também está com os dois lados bloqueados.



O protesto é uma ação do grupo contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que será votado no plenário do Senado nesta quarta-feira (11/5). Caso seja aprovado, a petista será afastada do cargo por 180 dias. Segundo a PRF, os manifestantes devem manter os dois trechos bloqueados até às 9h.

Outros estados
Atos simultâneos também ocorreram em outros estados do país. A capital paulista também enfrenta uma manhã caótica no trânsito. A Avenida 23 de Maio, importante via da cidade, está bloqueada nos dois sentidos na altura do Terminal Bandeira. Os manifestantes atearam fogo em madeira e pneus. Há também protesto na rodovia Hélio Smidt, que dá acesso ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. Outra manifestação ocorre na Marginal Pinheiros. Ao todo, a capital tem mais de 70 km de vias congestionadas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Há relatos também de manifestações em rodovias do Rio Grande do Sul e na BR-101, na altura de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Pelas redes sociais, a Frente Brasil Popular, que reúne vários movimentos sociais, fez uma convocatória para que os manifestantes fossem às ruas. "Vai ter muita luta em defesa da democracia! O Brasil diz não contra o golpe", diz uma mensagem postada no Facebook. A Central Única de Trabalhadores (CUT), também convoca atos em todo o País "em defesa da democracia, dos direitos trabalhistas sociais e humanos".

Com informações de Breno Fortes e da Agência Estado