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Gim recebeu recursos para interferir na CPI da Petrobras, diz Lava-Jato

A Procuradoria informa que constatou que houve acerto de pagamento de propina para evitar a convocação de empreiteiros para prestarem depoimento



As CPIs haviam sido abertas para investigar supostos crimes contra a Petrobras. A Procuradoria informa que constatou que houve acerto de pagamento de propina para evitar a convocação de empreiteiros para prestarem depoimento. Gim Argello era membro da CPI do Senado e vice-presidente da CPMI.

"A ideia era cobrar o montante de R$ 5 milhões de cada uma das empreiteiras envolvidas", afirma o Ministério Público Federal.

Na outra denúncia, são acusados de lavagem de dinheiro o empresário Ronan Maria Pinto, de Santo André, e mais 8 investigados, entre eles o publicitário Marcos Valério - operador do Mensalão, além do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares

DENÚNCIA I

Jorge Afonso Argello (Gim Argello)

Jorge Afonso Argello Junior (filho de Gim Argello)

Paulo César Ramos Roxo Ramos

Valério Neves Campos

José Adelmário Pinheiro Filho

Roberto Zardi Ferreira

Dilson de Cerqueira Paiva Filho

Ricardo Ribeiro Pessoa

Walmir Pinheiro Santana

Marcelo Bahia Odebrecht

Claudio Melo Filho

DENÚNCIA II


Ronan Maria Pinto

Sandro Tordin

Marcos Valério

Enivaldo Quadrado

Luiz Carlos Casante

Breno Altman

Natalino Bertin

Oswaldo Rodrigues Vieira Filho

Delúbio Soares