O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, encerrou sua participação na comissão especial do impeachment no Senado fazendo um apelo aos parlamentares pela aprovação da nova meta fiscal solicitada pelo governo ao Congresso Nacional.
"Neste momento o governo tem recursos para aumentar os investimentos no Brasil, mas hoje está de mãos atadas e não pode ajudar a economia devido à criminalização da política fiscal por motivos políticos e não econômicos", afirmou. "Ao criminalizar a política fiscal, a vítima não é só a presidente Dilma Rousseff, mas toda a população", acrescentou.
Barbosa argumentou novamente que a edição de decretos de suplementação orçamentária em 2015 não resultou em aumentos de gastos sem a autorização do legislativo, já que houve um grande contingenciamento de despesas. "Ano passado foi um ano atípico porque no começo o governo e o mercado previam um crescimento do PIB, e na verdade houve retração da economia. A meta fiscal de 2015 inclusive foi mudada não para gastar mais, mas porque se viu que íamos arrecadar menos. Na realidade houve corte de gastos", completou.