Na próxima semana, está marcado o lançamento do plano "Brasil Inteligente", que é o novo programa do governo para banda larga. De acordo com Figueiredo, a presidente Dilma Rousseff quer dar uma sinalização sobre as regras no setor para acabar com a polêmica em torno dos limites. Mas o plano precisa ser melhor discutido com a sociedade civil, acrescentou o ministro. O setor de telecomunicações não trabalha apenas com interesse comercial, por isso exige regulação. "O interesse social tem de prevalecer", afirmou.
Figueiredo explicou que está em contato com as operadoras e que espera uma compromisso público das empresas quando as regras forem determinadas. A receptividade das operadoras tem sido boa, afirmou. Por enquanto, diante de determinação da Anatel, está suspensa a redução ou corte da internet.
Outra maneira para universalizar a internet de banda larga ocorre por meio de pequenos provedores. O ministro afirmou que a pasta estimula companhias menores, que tendem a trabalhar em locais que não são do interesse das grandes empresas. "Estão levando fibra óptica", disse o ministro, ao ressaltar a capacidade dessas companhias.
O gargalo, no entanto, é a falta de garantias para obtenção de crédito bancário. Ao ressaltar que este é um problema já indicado pelas empresas, foi criado um fundo garantidor, de R$ 400 milhões, para democratizar a concorrência das empresas no que diz respeito à oferta de produtos mais adequados tanto para universalização e qualidade de serviços.