Ele foi ouvido pela primeira vez pelo juiz Sérgio Moro após fechar acordo de delação premiada. O ex-diretor é réu no processo junto com Bumlai na operação de direcionamento de contrato à Schahin em troca da liquidação do empréstimo tomado pelo PT.
Cerveró diz que na ocasião comunicou o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, sobre a suposta pressão. "Fui conversar com o presidente Gabrielli: ;eu estou sendo aqui sendo pressionado pelo Silas, está me atazanando aqui, porque o pessoa é persistente, né? E eu não tenho como fazer, o período de arrecadação da eleição já passou;", contou Cerveró.
"O Gabrielli falou o seguinte: ;vou te falar uma proposta. Deixa que eu resolvo o problema do Silas e eu resolvo o problema do PT, porque o PT tem uma dívida de R$ 50 milhões decorrentes da campanha", relatou Cerveró. A dívida seria justamente com o Banco Schahin.