O PSD anunciou na noite desta quarta-feira, 13, que apoiará o impeachment da presidente Dilma Rousseff na votação de domingo, 17. Dos agora 38 deputados do partido, 30 são favoráveis ao impedimento da petista. Apesar da movimentação da bancada, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, ainda não informou se entregará o cargo.
O governo, que acredita ter 11 votos na bancada, ainda tenta segurar o partido. Mesmo após o anúncio do PSD, um dos negociadores do Planalto no Congresso informou que a oferta do Ministério do Turismo ainda está de pé.
[SAIBAMAIS]O PSD já havia liberado seus deputados para votarem como quisessem. No entanto, a maioria da bancada cobrou uma posição definida da legenda. "Mudamos de liberado para favorável, mas respeitando a posição dos deputados divergentes", disse o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), que afirmou que os dissidentes não serão punidos.
Os parlamentares da legenda entenderam que era preciso que o partido tivesse posição clara, principalmente em função das eleições municipais que ocorrem em outubro.
Presidente licenciado do PSD, Gilberto Kassab participou de parte da reunião com os deputados pela manhã. "O ministro Kassab deixou claro que a bancada é soberana. O ministro Kassab tem a característica de que sempre respeitou a posição da bancada", afirmou Rosso.