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STF nega pedido de Cunha para anular testemunhas no Conselho de Ética

Defesa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pediu para que seis depoentes não fossem ouvidos no colegiado



No mandato de segurança, o advogado Marcelo Nobre alega que os depoentes falariam sobre fatos que não constaram no parecer de admissibilidade e que há suspeição das testemunhas, uma vez que elas fizeram delação premiada no âmbito da Operação Lava-Jato.

Ao pedir a impugnação, Nobre afirma haver ;flagrante cerceamento da defesa do representado; e ;absoluta impossibilidade de colaboração dos depoentes com a única imputação acolhida por este Conselho para admitir o prosseguimento deste processo;.

Conselho
O mesmo pedido de anulação foi feito ao colegiado na noite de terça-feira, onde há prazo para análise. Além de Meirelles, o relator, deputado Marcos Rogério (DEM-RO) pediu em seu plano de trabalho o testemunho dos lobistas Julio Camargo, Fernando Soares, João Augusto Henriques, do doleiro Alberto Yousseff, do ex-gerente da Petrobras, Eduardo Musa, e o depoimento pessoal do representado. A escolha do relator se centra na existência de contas do peemedebista no exterior, fato que negou à CPI da Petrobras. Esse é o ponto central da representação feito pelo PSOL e pela Rede.