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Politica

Em ato no Rio, Chico Buarque pede fortalecimento da democracia

"Estamos aqui em defesa intransigente da democracia", disse



Os organizadores do ato calcularam em 50 mil o número de manifestantes. A Polícia Militar não divulgou estimativas. Na manifestação, houve muitas críticas ao PMDB, à mídia, ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e ao juiz Sérgio Moro, responsável pelo processo da Operação Lava Jato na primeira instância. Os participantes gritaram palavras de ordem, como "não vai ter golpe, vai ter luta".

O vice-presidente Michel Temer também foi alvo de protesto. Temer foi chamado de mentor do golpe e, em repetidas vezes, os manifestantes cantaram a música Vou festejar, sucesso de Beth Carvalho, cujo refrão diz: "você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão". Os militantes pediram a renúncia de Temer, junto com a saída do PMDB do governo.

Houve um minuto de silêncio para lembrar as vítimas da ditadura militar no Brasil. O ato foi organizado pelos movimentos sociais Frente Brasil Popular e a Povo Sem Medo, compostos por sindicatos, associações de trabalhadores, estudantes e camponeses.