Na véspera da reunião do diretório nacional do PMDB que deve aprovar o rompimento do partido com o governo Dilma, outras legendas do chamado ;centrão; da base aliada começaram a dar sinais mais fortes de que também poderão desembarcar em breve. À frente do Ministério das Cidades, o PSD decidiu liberar seus 31 deputados para votar como quiserem em relação ao impeachment na Câmara. O PP, que comanda o Ministério da Integração, já cogita também liberar oficialmente a bancada, a terceira maior da Casa, com 49 parlamentares.
No PP, o presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), já admite que não terá como segurar as bancadas, principalmente se o PMDB desembarcar oficialmente do governo. Na semana passada, dirigentes do partido já informaram à presidente Dilma Rousseff dessa dificuldade.
Pelos cálculos da direção da sigla, dos 49 deputados do PP, pelo menos 15 são a favor do impeachment e outros 35 ;aguardam; definição oficial do partido. ;Só conseguimos garantir os 35 votos para o governo se for para o governo ganhar. Se for para perder, não conseguimos;, afirmou um interlocutor de Nogueira.
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