Delação
Tucanos tentaram relativizar a delação de Delcídio por ela citar o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG). O senador petista diz que Aécio atuou para maquiar as contas do Banco Rural durante CPI Mista dos Correios e que o mineiro recebeu propina em um esquema de corrupção na estatal de energia Furnas. "Não tenho informações se a delação sobre a presidente é verdadeira. O que posso garantir é que todas as questões em que sou referido são velhas, requentadas e absolutamente falsas", disse Aécio.
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), afirmou que o tempo trará todas as respostas. "Não vamos desclassificar o instrumento da delação, como já foi feito pelo PT. Haverá espaço e tempo para que todas as respostas sejam dadas", afirmou.
Carlos Sampaio considerou "equívocos" as citações a Aécio. "Não há razão para se desqualificar a delação do senador Delcídio, mesmo quando ele incorre em eventuais equívocos", afirmou, ressaltando que as menções não são motivo para não utilizar a delação no processo de impeachment. "Isso não impede que juntemos no TSE nem que deixemos de pedir um novo impeachment porque faz referência ao PSDB", afirmou em referência ao processo pela cassação da chapa de Dilma que corre no Tribunal Superior Eleitoral.