A dois dias da convenção do PMDB onde serão discutidas possibilidades de afastamento com o governo, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) defendeu a necessidade da legenda decidir sobre o tema. Em julho ele anunciou seu rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff.
;Estamos num momento em que o PMDB tem que decidir na sua instancia apropriada, que é a convenção, a sua manutenção ou não no governo, que tipo de alção quer ter. Não dá para virar as coisas como se não estivesse acontecendo nada;, afirmou. Para ele não há como negar que o partido está dividido sobre o tema e que é preciso votar alguma medida, ainda que não haja acordo.
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;Vai ter moção de tudo quanto é lado. Vamos ver na hora lá se faz algum tipo de acordo para poder votar alguma coisa que seja mais ou menos comum. Se não tiver (acordo), que se vote;, afirmou. Cunha não descartou a possibilidade de se votar uma postura de independência, em que o partido liberaria os integrantes para atuarem da maneira que quiserem, por exemplo votando a favor do impeachment no Congresso.
Sobre o jantar da bancada do PMDB do Senado com senadores tucanos, Cunha disse não haver ;nada demais; uma vez que o dialógo faz parte da atividade política. ;Não foi um gesto partidário. Só um gesto de bancada;, afirmou. Ele negou que o ato seja uma sinalização de aproximação dos partidos diante da possibilidade do vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, assumir o comando do país com o impeachment .