A tensão acontecerá em uma semana particularmente complicada para a legenda. Na segunda-feira, o juiz da Operação Lava-Jato, Sérgio Moro, decretou a prisão temporária do marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas de Dilma Rousseff (2010 e 2014) e da reeleição de Lula, em 2006. Na terça-feira, a propaganda partidária petista veiculada no rádio e na televisão ; com a presença exclusiva de Lula, sem Dilma ; provocou panelaço em todo o país. E na quinta, apesar dos protestos da bancada de senadores do PT, o Planalto deu aval para a aprovação do projeto que retira a exclusividade da Petrobras na exploração do pré-sal.
A saia justa é generalizada, não apenas para Dilma. Como mostrou o Correio há três semanas, a flexibilização da opinião sobre a participação da Petrobras na exploração do pré-sal foi articulada pelo chefe da Casa Civil, Jaques Wagner. O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini ; que detesta eventos sociais e dificilmente permanecerá para o show de Diogo Nogueira ;, terá de enfrentar o partido na defesa da Reforma da Previdência, que ele próprio conduziu em 2003, quando era titular da pasta no primeiro mandato de Lula.
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