O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quarta-feira que preferiu não colocar em votação na sessão dessa terça (16/2) o requerimento de convocação do ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB-PI), para não parecer retaliação. O peemedebista ressaltou, contudo, que o pedido será colocado em votação, "só não sei se na sessão de hoje".
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Como mostrou nessa terça (16/2) o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, líderes do PSDB, DEM, PPS e Solidariedade apresentaram requerimento de convocação de Marcelo Castro para, oficialmente, prestar esclarecimentos no plenário da Câmara sobre as ações e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, zika e febre chikungunya.
Opositores admitem, contudo, que o verdadeiro objetivo era tentar constranger o ministro e, dessa forma, inibi-lo a deixar o cargo temporariamente para apoiar a recondução de Leonardo Picciani (RJ) à liderança do PMDB na Casa. Candidato preferido do Planalto, Picciani foi reeleito nesta quarta-feira por 37 votos a 30, derrotando Hugo Motta (PB), que era apoiado por Cunha.