Supremo
Outros dois requerimentos aguardam a apreciação na CCJ: um também de autoria de Marun e outro da defesa de Cunha. Como o peemedebista pretende aguardar a manifestação do Supremo Tribunal Federal sobre a análise dos embargos de declaração do julgamento do rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff para depois autorizar a instalação das comissões permanentes na Casa, não há previsão de quando a CCJ se reunirá para apreciar os recursos. Caso Maranhão não conceda o pedido de Marun (o que não é esperado pelos aliados de Cunha), só a CCJ terá o poder de barrar ou retardar o processo contra o peemedebista.
Contas
Alvo da Lava Jato, Cunha é investigado por manter contas secretas no exterior e acusado de receber propina de US$ 5 milhões no esquema de corrupção na Petrobrás. Segundo reportagens da revista Época e do jornal Folha de S.Paulo, dois empresários da Carioca Engenharia - Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior - afirmaram em acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República que pagaram um total de U$ 3,9 milhões em propinas ao presidente da Câmara em ao menos cinco novas contas o exterior.
Conforme a investigação, o peemedebista cobrava propina para liberar dinheiro do FI-FGTS para empresas, incluindo a Carioca Engenharia. A PGR já teria reunido provas de R$ 52 milhões em propina. O peemedebista nega as acusações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.