Sobre a presidência do PMDB, o senhor afirmou que vai tentar chegar a uma unidade, mas que apoiaria como candidato o presidente do Senado, Renan Calheiros. É uma declaração de guerra ao atual presidente da legenda, Michel Temer?Não, de forma nenhuma. Acho que é possível que se busque a unidade e o Temer tem tentado buscar esse caminho. Nem eu pessoalmente nem aqueles de quem sou aliado têm divergência quanto a isso. Caso haja uma disputa no processo, eu aí manifestarei a minha posição em solidariedade ao presidente do Senado. Falo isso como hipótese porque não foi apresentada a mim nenhuma candidatura nesse sentido.
[SAIBAMAIS]
Diante dos recentes desentendimentos com o Planalto, as viagens de Temer que começam este mês podem ser vistas como forma de tentar ganhar popularidade com a possibilidade de afastamento da presidente Dilma Rousseff?Parece-me que não, que ele está buscando uma agenda interna, do PMDB. Ele busca dialogar com os setores do partido, o que é legítimo.
Sobre o impeachment, há quem diga que seria melhor nomear logo a comissão especial antes de escolher o líder. O senhor concorda?Não há um procedimento estabelecido. O presidente da Câmara tem anunciado que só fará o chamamento da instalação da comissão, adoção dos critérios, após a publicação do acórdão do Supremo Tribunal Federal, inclusive anunciou publicamente que vai entrar com embargos da decisão. Primeiro, é necessário que a Presidência da Câmara anuncie as datas e os procedimentos para que o líder possa fazer as indicações. Fazer as indicações antes é colocar a carroça na frente dos bois.
A matéria completa está disponível
aqui, para assinantes. Para assinar,
clique aqui.