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Politica

Dilma afirma que governo vai 'encarar' a reforma da previdência

A presidente também defendeu a aprovação da CPMF para subsidiar o sistema de saúde.

Descontraída e bem humorada após o nascimento do segundo neto, Guilherme ; que veio ao mundo às 7h11, pesando 3.940g e medindo 51 centímetros ;, a presidente Dilma Rousseff discursou sobre a situação econômica do país durante hora em meia de café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. Durante o café, Dilma defendeu a aprovação da CPMF para subsidiar o sistema de saúde, argumentou sobre mudanças tributárias para o país voltar a crescer e ainda afirmou que vai encarar a reforma da previdência.

Veja os principais pontos:

Instabilidade econômica

;A instabilidade macroeconomia tem o seguinte componente fundamental: o re-equilíbrio fiscal do país. Nós viemos perdendo receita de forma sistemática mesmo com os cortes significativos que fizemos nas despesas, nós tivemos quase R$ 104 bilhões, nós não conseguimos superar a queda acentuada da arrecadação decorrente do quadro da redução de e lucros e salários. A arrecadação também sofreu profundamente com o fato de que houve ; nos últimos dois anos ; uma queda que evidencia o fim do super ciclo das commodities.

Estratégias econômicas

Aprovar as medidas provisórias tributárias que estão no Congresso. Uma de juros sobre capital próprio, ou seja uma alteração na capital de juros sobre capital próprio e a outra sobre juros de capital. Além da aprovação da DRU e da CPMF. Essas são as medidas que curto prazo na esfera tributária. Além disso, nós temos como segunda medida desse período, vamos ter maturando vários projetos nossos que foram construídos ao longo do ano passado e que vão desaguar em aeroportos, de portos, de ferrovias, e já começou no setor de energia elétrica, nós tivemos R$ 17 bilhões de recursos provenientes das licitações das concessões e de toda uma política ligada a concessão de importações.

Previdência

;Vamos encarar a reforma da previdência, a modificação da idade e comportamento etário. Estamos envelhecendo mais e morrendo menos. Não é possível que a idade média seja de 55 anos por questões qualitativas. No futuro vai ter menos gente trabalhando para sustentar mais gente. Países desenvolvidos e emergentes buscaram aumentar a idade do acesso. Em todos os dois casos, não se pode achar que afeta direitos adquiridos.



Medidas tributárias

A redução da alíquota é fundamental para acabar com a insegurança jurídica. Nós somos a favor da convalidação das medidas que foram tomadas hoje. O custo de mudar o passado é altíssimo porque cria insegurança.

Relação com Temer

Está muito boa (risos).