[SAIBAMAIS]
Se mantida até o final do julgamento, a decisão favorece a presidente Dilma Rousseff, que aposta na base de governo e na aliança com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL) para barrar o processo de impedimento de seu mandato. Além disso, anula a eleição da comissão feita em plenário. O voto aberto, nesse caso, segue com cinco ministros favoráveis e quatro contrários. Até o encerramento da sessão, os ministros ainda podem mudar os seus votos.
Seguiram o voto de Fachin os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Mendes disparou contra o Palácio do Planalto e fez críticas à política econômica do governo. De acordo com ele, ninguém é alvo de impeachment por medida cautelar. ;Estamos ladeira abaixo, sem governo, sem condições de governar;, afirmou.
Penúltimo ministro a votar, Celso de Mello seguiu o relatório de Fachin favorável ao voto secreto e à candidatura de chapa avulsa, mas optou por conceder ao Senado autonomia para acatar ou não o processo de impeachment.
Falta agora o voto do presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, a quem caberá desempatar a decisão sobre a legitimidade do voto secreto na escolha da comissão, rito já adotado pela Câmara dos Deputados.
Com informações de Nivea Ribeiro.