Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Senadores
Edison Lobão (PMDB-MA)
Ex-presidente do Senado e ex-ministro de Minas e Energia nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, é um dos principais aliados do ex-senador José Sarney (PMDB-AP) na Casa Alta. De acordo com o delator Paulo Roberto Costa, Lobão teria ordenado a entrega de R$ 2 milhões em propinas da Petrobras para a campanha de Roseana Sarney ao governo do Maranhão, em 2010.
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Senador por Pernambuco e ex-ministro da Integração Nacional durante o governo Dilma Rousseff, construiu carreira política em Petrolina (PE) e era muito próximo do ex-governador Eduardo Campos. Segundo o delator Paulo Roberto Costa, o senador teria pedido R$ 20 milhões para a campanha à reeleição de Campos, em 2010. À época, ele ocupava a Secretaria de Desenvolvimento do governo de Pernambuco.
Ministros
Celso Pansera (PMDB-RJ)
Ministro da Ciência e Tecnologia, o deputado licenciado foi acusado pelo doleiro Alberto Youssef de ameaçar sua família e atuar como capacho de Eduardo Cunha na CPI da Petrobras, na Câmara. É microempresário.
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
Pertencente a um clã político tradicional no Rio Grande do Norte, Alves acumulou mandatos de deputado federal desde a década de 1970. Na Legislatura passada, ocupou a Presidência da Câmara dos Deputados. Derrotado na disputa pelo governo estadual, foi nomeado ministro do Turismo por Dilma Rousseff. É aliado de Michel Temer e do presidente da Casa Baixa, Eduardo Cunha. Teve diversas reuniões com ex-diretores da Petrobras denunciados no esquema da Lava-Jato. Foi citado por Alberto Youssef como integrante do Petrolão. Teve o inquérito arquivado por falta de provas pela Procuradora-Geral da República.
Executivos da Petrobras
Sérgio Machado
Ex-deputado federal e ex-senador pelo PSDB-CE, aliou-se a Renan Calheiros (PMDB-AL) e acabou indicado para a chefia da Transpetro pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Permaneceu no posto por 12 anos. Em fevereiro, deixou o cargo depois de ser denunciado pelo delator Paulo Roberto Costa, como pagador de uma propina de R$ 500 mil em espécie da estatal.