No primeiro ato após o início da tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional, manifestantes foram à Esplanada dos Ministérios ontem pressionar pela saída da petista e protestar contra a corrupção. A estimativa da Polícia Militar é de que 6 mil pessoas tenham ido ao local, enquanto os organizadores sustentam que foram 20 mil. Considerado um termômetro para medir a pressão que as ruas podem exercer sobre os deputados, os números são inferiores aos das outras manifestações anteriores. Em março, foram 50 mil. Já em abril e em agosto, 25 mil, de acordo com a PM.
Na manhã de ontem, a movimentação começou às 10h, em frente ao Museu da República, e acabou por volta das 12h30, antes do horário previsto pelos organizadores. Manifestantes conduziram um caixão com uma caricatura de Dilma, alvo de xingamentos, e uma bandeira do PT, no gramado em frente ao Congresso Nacional. Os manifestantes disseram que era o ;enterro do PT;. O caixão foi queimado ao final do ato. A previsão era de que a encenação acontecesse às 13h, mas, como o protesto estava disperso e havia risco de chuva, o fim foi antecipado.
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Com o caixão levantado nos braços, manifestantes ameaçaram ultrapassar a barreira feita pela Polícia Legislativa para evitar a invasão do Congresso. A Polícia Militar negociou e o impasse foi resolvido. Não foram registrados incidentes. Alguns manifestantes entraram no espelho d;água. Entre eles, uma mulher fantasiada de Dilma. A maioria dos participantes usava roupas com as cores verde e amarelo, assim como nos outros protestos. Desta vez, o boneco gigante do ex-presidente Lula, apelidado de ;Pixuleco;, não estava presente, mas sim uma boneca da presidente com o nariz semelhante ao do Pinóquio, produzida pelo Movimento Brasil Livre (MBL).
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