Jornal Correio Braziliense

Politica

Planalto aposta na fragilidade de Cunha para evitar queda de Dilma Rousseff

Após ser abandonado pelo PT no Conselho de Ética, Eduardo Cunha acata o pedido de afastamento da presidente da República e incendeia a política no país



A trama política ainda está no começo. Petistas prometeram recorrer ao Supremo; a oposição, por sua vez, defendeu o pedido de impeachment formulado pelos juristas. Com o processo aberto, a atenção do país se volta para o Congresso, que pode até mesmo suspender o recesso de dezembro e janeiro. De perto, o vice-presidente Michel Temer acompanha os movimentos. Caso Dilma deixe o Planalto, é ele quem assume o comando do Brasil.

Já o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello classificou de ;inimaginável; que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tenha deflagrado o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff após deputados do PT anunciarem que votariam pelo prosseguimento do processo de cassação do mandato do peemedebista. ;Não se pode atuar dessa forma. A atuação deve ser independente;, afirmou o ministro.

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