Na avaliação do ministro, o valor é justo para o ganho na qualidade de transmissão que a mudança vai proporcionar. Ele explicou que para a construção da tabela de valores foram levados em conta aspectos econômicos relacionados ao Produto Interno Bruto (PIB), Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios, além do alcance da rádio. ;Chegamos a uma tabela que não são valores irrisórios, mas são valores justos para o padrão de qualidade que essa migração vai propiciar;, disse.
Segundo Figueiredo, 78% das emissoras de rádio AM já manifestaram o interesse em migrar para a FM e a expectativa é chegar a 100% no decorrer de três ou quatro anos. O ministro explicou que a migração não é obrigatória, mas a tendência é que as rádios AM sejam cada vez menos sintonizadas pelos ouvintes. ;Não é obrigatório, é optativo. Acreditamos que num espaço de tempo, mesmo não tendo o caráter da obrigatoriedade, vai ter o caráter da necessidade uma vez que essa migração aconteceu no mundo desenvolvido como um todo;, disse.
O ministro das Comunicações também falou sobre a consulta pública para debater a revisão do modelo de prestação de serviços de telecomunicações no Brasil. Com a iniciativa, o governo espera a participação de empresas do setor e da sociedade em geral no envio de sugestões sobre possíveis mudanças no marco legal do setor. A consulta fica aberta até o dia 23 de dezembro na plataforma on line Participa.br.