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Justiça quebra sigilo de material apreendido nas empresas do filho de Lula

Relatório técnico da Corregedoria-Geral da Fazenda em conjunto com a Receita Federal também havia recomendado a quebra de sigilos de Gilberto Carvalho, ex-ministro da presidente Dilma Rousseff e ex-chefe de gabinete de Lula

A Justiça Federal determinou, na tarde de ontem, a quebra do sigilo fiscal, bancário e telefônico de todo o material apreendido segunda-feira, durante Operação Zelotes da Polícia Federal, na sede de três empresas que têm como sócio Luiz Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. Em comunicado, a juíza Célia Regina Ody Bernardes salientou que o processo referente à Operação Zelotes ;já tramita em regime de publicidade;.

Os três alvos de busca da Polícia Federal são a LFT Marketing Esportivo, que recebeu dinheiro de uma das empresas suspeitas de pagar propina no esquema, a Touchdown Marketing Esportivo e a Silva Casara, registrada em nome da nora do ex-presidente. Um relatório técnico elaborado pela Corregedoria-Geral da Fazenda em conjunto com a Receita Federal também havia recomendado a quebra dos sigilos de Gilberto Carvalho, ex-ministro da presidente Dilma Rousseff (PT) e ex-chefe de gabinete de Lula, e de seus familiares. O pedido engloba 21 empresas e 28 pessoas, no período compreendido entre 2008 e 2015.

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No entanto, a magistrada não se pronunciou sobre as solicitações específicas. ;determinei o afastamento do sigilo fiscal, bancário e sobre o fluxo de comunicações e de dados em sistemas de informática e telemática de todo o material apreendido, de maneira que a Polícia Federal possa examinar computadores e mídias, e, se for o caso, sujeitá-los à perícia. Portanto, afastei os sigilos de tudo quanto tiver sido apreendido, inclusive nas três empresas acima referidas;.

A magistrada afirmou desconhecer qualquer pedido da Polícia Federal para ;ouvir em depoimento o senhor Luiz Cláudio Lula da Silva;.