O Ministério Público na Suíça, por enquanto, se recusa a informar qual o banco que mantinha as quatro contas relacionadas ao deputado. Mas garante que foi a própria entidade que se surpreendeu com as movimentações e decidiu informar as autoridades sobre suspeitas de lavagem de dinheiro. O caso é mantido em segredo na Procuradoria-Geral da República, em harmonia com as determinações suíças. Até o momento, procuradores aguardam a chegada do material completo das apurações para decidir o que fazer com os dados.
O procurador-geral da República pode abrir um novo inquérito, para dar continuidade às investigações ou oferecer diretamente uma denúncia, se a avaliação for de que o caso está avançado.
Cunha já foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de receber propina de US$ 5 milhões em contratos de navios-sonda da Petrobras. O peemedebista nega.