O governo tem até 7 de novembro para definir se adotará, além do pacote anunciado, novas medidas para aumentar a arrecadação. Esse é o prazo para enviar ao Congresso o adendo ao Orçamento deficitário de R$ 30,5 bilhões. Barros admite que, sem novas ações, no máximo conseguirá apresentar um orçamento sem déficit, mas longe da meta de 0,7%.
No governo, começa a se formar um consenso de que, se medidas referentes à Previdência não forem tomadas, não será possível conter futuros déficits. Há quem defenda o envio imediato de uma reforma. "Se você quer salvar o País, põe na cabeça aí: Previdência! O resto é bobagem", disse um integrante do primeiro escalão.