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Operação Acrônimo apreende mídias eletrônicas na residência de ex-ministro

As investigações tiveram início em outubro de 2014, quando agentes federais apreenderam R$ 113 mil em uma aeronave que chegava ao Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitscheck



As investigações da Operação Acrônimo tiveram início em outubro de 2014, quando agentes federais apreenderam R$ 113 mil em uma aeronave que chegava ao Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitscheck. Na época, a PF informou que ela tinha como foco o combate a uma ;organização criminosa investigada por lavagem de dinheiro e desvios de recursos públicos;. Entre os presos estava Benedito de Oliveira Neto, conhecido como Bené e dono da Gráfica Brasil, que naquele ano atuou na campanha do então candidato e atual governador de Minas Gerais. Ainda naquela etapa da investigação, o delegado Dennis Kali, então responsável pela operação, disse que o governador petista não era alvo da investigação.

Contatado pela Agência Brasil, o advogado de Pimentel, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, disse que, ;a exemplo do que foi visto nas investigações anteriores, o governador Pimentel não será alvo desta terceira etapa da Operação Acrônimo, até porque as empresas que são alvo não têm nenhuma relação com ele;, disse o advogado referindo-se às empresas citadas em reportagens veiculadas pela mídia.

Segundo Kakay, ;não há nenhuma diligência em empresas ou particulares ligados ao governador;. Assessores ligados ao governo de Minas também informaram não ter notícias de escritório ou residência, tanto do governo como do governador do estado, que tenha sofrido diligência até o momento. Contatado pela Agência Brasil, o diretório estadual do PT em Minas Gerais disse que, até o momento, não houve registro de ação policial em seus escritórios no estado, e que está aguardando informações sobre as ações da PF para, posteriormente, se manifestar.