Denunciado no dia 20 de agosto pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Cunha teria 15 dias para se defender, a contar da notificação. O prazo, no entanto, foi dobrado pelo Supremo Tribunal Federal, que considerou que o Código de Processo Civil admite prazo em dobro quando há mais de uma pessoa alvo da ação. Cunha foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, juntamente com a prefeita de Rio Bonito (RJ) e ex-deputada federal, Solange Almeida.
Agora, com a nova decisão, a defesa do presidente da Câmara consegue mais uma extensão de prazo. Zavascki atendeu em parte aos pedidos de acesso a documentos feitos pela defesa de Cunha. Os advogados solicitavam, por exemplo, acesso a todos os acordos de colaboração firmados pelo lobista Júlio Camargo, que acusa o parlamentar de ter recebido US$ 5 milhões dos desvios na Petrobras.