O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou nesta segunda-feira (14/9) em Moscou, que o afastamento de Murilo Ferreira da presidência do conselho de administração da Petrobras ocorreu por "razões pessoais" de saúde.
O ministro lamentou o "afastamento" e assegurou ser "temporário" "Eu não sei de demissão. O que eu sei é que, na semana passada, quando esteve comigo, ele mencionou a hipótese de pedir afastamento temporário, por razões pessoais, do conselho da petrobras", explicou. Pela manhã, a estatal divulgou comunicado ao mercado, confirmando a licença do executivo do colegiado até 30 de novembro de 2015.
Questionado pela reportagem do jornal O Estado de S.Paulo se haveria razões políticas para o afastamento, Braga negou. "Pelo que ele me disse, era uma questão pessoal, de saúde, que ele precisava pedir um afastamento de até 60 dias para tratar de saúde", afirmou. "Não me pareceu necessário fazer nenhuma outra investigação. O Murilo é uma pessoa muito reservada. Não posso dizer nem qual é a extensão desse problema."
Braga disse torcer "para que não seja nada grave" e sim apenas por precaução. "É indiscutível a capacidade e a conduta do doutor Murilo. Sua postura é sempre muito correta e construtiva "