A Operação Desventura, deflagrada ontem pela Polícia Federal em Goiânia e que tem como um de seus alvos o ex-atacante da seleção brasileira Edilson Silva, o ;Capetinha;, apreendeu pelo menos cinco carros, nove relógios e adereços. Ao todo, foram feitas prisões e buscas em cinco estados e no Distrito Federal. O esquema consistia em fraudar saques de bilhetes de loteria, um desvio de R$ 60 milhões.
Quatro carros foram emplacados na Bahia, terra do ex-jogador, e um em Sergipe. Um dos adereços estampa a inicial ;E; grande e ;P;, em tamanho menor. A reportagem não conseguiu localizar a assessoria da PF para saber se os veículos pertencem a Edílson, que teve a residência alvo de mandado de busca e apreensão, ou a outro investigado do caso. Os veículos foram avaliados em aproximadamente R$ 300 mil, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe)
Segundo apurou o Correio, o ex-atleta é suspeito de fazer parte de ;escalão inferior; do esquema, aliciando gerentes para tentar os saques fraudulentos de bilhetes premiados de loteria. O líder da quadrilha não revelado pelos investigadores. O advogado de Edílson, Thiago Phileto, afirmou que seu cliente não participou de nenhum golpe e que as investigações provarão isso.