O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais dois meses os inquéritos abertos para investigar deputados e senadores citados em depoimentos de delação premiada na Operação Lava-Jato. Com a decisão, as investigações estão autorizadas a prosseguir até o dia 3 de novembro.
A decisão do ministro vale para os inquéritos contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e para os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Edison Lobão (PMDB-MA), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Humberto Costa (PT-PE).
Leia mais notícias em Política
Também foram prorrogados os inquéritos contra os deputados federais Simão Sessim (PP-RJ), José Mentor (PT-SP), Anibal Gomes (PMDB-CE) e Eduardo da Fonte (PP-PE) e contra os ex-deputados João Pizzolatti (SC) e Roberto Teixeira (PE).
No dia 6 de março, os inquéritos contra parlamentares foram abertos pelo ministro Teori Zavascki, a pedido da Procuradoria-Geral da República, com base nos depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Ambos fizeram acordo de colaboração com a Justiça e são os principais delatores do esquema de desvios na Petrobras. São investigados no Supremo cerca de 50 políticos.